quarta-feira, 30 de julho de 2014

Introdução à Fotografia - Rodrigo D. Romeu

Fotogramas


Negativo
Tempo de exposição: 3 segundos

Negativo com duas exposições
Tempo da primeira exposição: 1 segundo
Tempo da segunda exposição: 3 segundos

Positivo
Tempo de exposição: 35 segundos

Negativo de duas exposições
Tempo da primeira exposição: 1 segundo
Tempo da segunda exposição: 3 segundos

Positivo
Tempo de exposição: 35 segundos

Negativo com duas exposições
Tempo da primeira exposição: 1 segundo
Tempo da segunda exposição: 2 segundos


Cliché-verre 

Negativo feito com fuligem de vela
Tempo de exposição: 3 segundos

Positivação por software 


Negativo feito com fuligem de vela
Tempo de exposição: 3 segundos

Positivação por software 

 Pinhole

Negativo - Dia ensolarado, por volta das 11:00h da manhã
Tempo de exposição: 25 segundos

Positivo
Tempo de exposição: 45 segundos

Negativo - Dia ensolarado, por volta das 11:00h da manhã
Tempo de exposição: 2 minutos


Positivação por software

Trabalhos feitos pelo aluno Rodrigo Dias Romeu - 67512

terça-feira, 29 de julho de 2014

Introdução à Fotografia - Tainá Almeida


Cliché-verre
Utilizei uma folha seca de árvore e tinta para a execução deste cliché.



Para este usei sebo de vela para representar as nuvens, e meu talento felino para representar o gatinho.

                                                                 
                         
                                                                 
Fotogramas




Pinhole
Exposição de 40 segundos, dia ensolarado.


Manchas de fixador, consegui amenizá-las com água sanitária, receita da professora.


A segunda ampliação ficou bem melhor, fiz no laboratório não tive auxílio da tecnologia contemporânea.



Fotos com câmera analógica
Perspectiva na "bidimensionalidade", a controvérsia.



                                                          
     Fotos de estúdio
Modelo: Guilherme Mello
Releitura da pintura Ibaporu, Tarsila do Amaral










Introdução á Fotografia 2014 - Karoline da Rosa


Alguns trabalhos realizados nesse primeiro semestre: 


FOTOGRAMAS


Negativo X Positivo 


Negativo - tempo de exposição: 3 segundos


Negativo - tempo de exposição: 4 segundos


Cliché Verre


Negativo X Positivo


Pinhole

Negativo - tempo de exposição: 2 minutos



domingo, 27 de julho de 2014

Introdução à Fotografia, do saber contextual ao prático


     Aqui esta exposta toda a minha experiência com os primeiros recursos que eram utilizados para se produzir uma fotografia. Utilizo-me deste meio de comunicação com o intuito de compartilhar com a comunidade não universitária todo o aprendizado adquirido no percurso da disciplina de Introdução a Fotografia, lecionado pela Dr. Tereza Lenzi na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.  Hoje, com a expansão do celular, o ato de fotografar esta ao alcance de qual quer mãos, não há mais barreiras, nem de fronteiras, nem de idade e nem de classes. Embora hoje a fotografia possa ser algo acessível aos indivíduos, a sua história mostra que o seu começo foi bastante precário. A principio a invenção da fotografia com as definições que damos atualmente, teve abertura com base em muito estudo multidisciplinar. O mundo das representações pictóricas se chocou quando descobriu que era possível congelar o segundo com recursos que não eram as mãos talentosas dos artistas. O que um pintor demorava horas para memorizar um acontecimento histórico as primeiras câmeras fotográficas faziam isso em questão de minutos. Eis aí também o mundo industrial surgindo e mudando a percepção da sociedade e é nesse contexto que o artista começa a questionar a sua função.  Assim sendo, com base em filósofos, antropólogos, historiadores que nos, turma do segundo ano de artes visuais adentramos no mundo da fotografia. O próximo passo foi executarmos o ato da fotografia a partir das tecnologias das primeiras câmeras. 

Pinhole feito em dia nublado.
Por Claudia Bistrichi, Robsom Gonçalvez
e a orientadora Teresa Lenzi 


As seguir esta relatado a experiência prática:

FOTOGRAMA

     A proposta dessa atividade foi realizar um fotograma com base no texto ‘Sobre Fotogramas’ escrito pela professora Teresa Lenzi. De um modo geral, o fotograma consiste em capturar a imagem de um objeto sem a utilização de uma câmera. O texto a seguir contextualiza o desenvolvimento das atividades práticas, fazendo um elo com a teoria: O papel fotográfico por causa dos sais de prata é sensível a luz, assim sendo quando este é exposto a luz queima, isso quer dizer que quando ele for colocado no revelador ele vai apresentar uma imagem toda preta. Pois veja bem, se a luz queimou todos os sais de prata ela não adquiriu nem uma forma. No entanto quando coloca um objeto por cima do papel fotográfico, a luz emitida sobre este queimará apenas os sais de prata exposto e não os que estarão cobertos pelo objeto a menos que este papel fique muito tempo exposto à luz, neste momento é pertinente lembrar que a única luz que não queima o papel é a vermelha, também quando este papel não é queimado com a luz do sol ele pode ser queimado com a luz de um ampliador (equivalente a luz de uma lâmpada). Após a queima dos sais de prata o papel fotográfico é colocado no revelador, o resultado que se obtém aqui é o contorno do objeto, quando se trabalho com objetos transparentes e translúcidos é possível ver as diferentes tonalidades de preto, porque esses objetos translúcidos deixam passar parcialmente a luz então ela não queima totalmente o papel, mas apenas parcialmente e é por isso que a imagem vai adquirir vários tons de preto. 
Fotograma, 30 segundo de exposição no ampliador.
À esquerda a forma do objeto, à direita o contorno do objeto. 

       O revelador é um químico que esta contido numa bacia de água, a função do revelador vai concluir as transformações dos sais de prata ( aqueles que foram queimados) esta prata queimada surgirá na cor negra que será o contorno do objeto. Após obtido êxito no revelador, o próximo passo é retirar o papel desta bacia e colocá-lo na bandeja do interruptor, nesta bandeja o papel fica na duração de 5 minutos, este químico tem a função, de neutralizar a ação do revelador e preparar o papel para o fixador. Quando colocado no fixador este vai atuar sobre a parte não queimada do papel, que terá a função de dissolver os sais de prata não exposto à luz, desta forma quando este papel receber luz novamente ele não queimará pela segunda vez. E é justamente por isso que o fotograma tem o potencial de causar movimento nas imagens, pois o individuo que estiver manuseando o papel fotográfico no ampliador tem a oportunidade de queimar o papel em varias seqüências, isto é, a cada emissão de luz é possível deslocar o objeto, assim sendo, os sais de prata estarão sempre reagindo a luz enquanto não forem dissolvidos seja pela luz ou seja pelo Tissulfato de Sódio. Por isso é tão importante deixar o papel com duração de dez minutos no fixador pois se restar algum sal de prata na imagem ao longo do tempo este vai se degradar e manchar fotografia. Por quase termino se coloca o papel fotográfico na água corrente durante 30 minutos, pois esta tem a função de remover os químicos do fixador.
Fotograma, 30 segundo de exposição no ampliador.
À esquerda o contorno do objeto, à direita a forma do objeto. 

        Por fim se retira o papel da água corrente e se coloca para secar numa varanda em temperatura ambiente. Todo esse processo resultará, como já citado, até nos contornos do objeto exposto no papel, para obter a forma do objeto é preciso repetir toda essa seqüência utilizando a primeira impressão. Ou seja, é necessário pegar este papel fotográfico seco e colocá-lo sobre um papel sensível a luz e expor ambos no ampliador, esta primeira impressão ficara entre a luz e o papel sensível, por que assim quando a luz é emitida ela vai ser barrada pela parte preta do papel( os sais de prata queimados ) e passará pela parte branca do negativo queimando o papel sensível, note que essa parte que a luz ultrapassou vai fazer é a forma do objeto. Os próximos passos se repetem os mesmo que o procedimento anterior ( colocar este papel no revelador, interruptor, fixador e secagem). E esta pronta a captura da forma do objeto. O interessante no fotograma como uma ferramenta única é potencial que ele nos propõe de testarmos diferentes tons de coloração, pois cada objeto translúcido filtra a luz de maneira diferente.

CLICHÉ VERRE

       Ancorados numa teoria referente a imagem em vidro, a proposta da aula do dia 24 de Junho  foi fazer um Cliché Verre. Este é um viés da fotografia que possibilita a presença do desenho na captura de imagens pela luz. Essa técnica se realiza a partir do desenho em vidro e pode ser feita através de duas maneiras, pelo ato de acrescentar ou pelo ato de retirar. Isto é, pode-se pintar o vidro com uma tinta, de preferência Guache, neste caso a ação é de acrescentar algo ao vidro. Mas também pode-se tingir o vidro com a fuligem da vela, e posteriormente ir retirando a sua fuligem a fim de obter alguma figura ou forma. Feito isso, o vidro estará pronto para entrar em contato com o papel fotográfico. Com os dois unidos se é colocado no ampliador, o vidro ficará entre a luz e o papel, assim sendo a luz que é emitida atravessará a parte transparente do vidro. Por isso que é interessante testar as duas possibilidades a de acréscimo e a de retiração, pois quando é acrescentado algo ao vidro a luz que atravessa aquele espaço não é a do desenho, então a marca que terá no papel fotográfico será apenas a do contorno do desenho, por outro lado quando é retirada a fuligem do vidro a luz que o atravessa marcará no papel a forma do desenho, pois a luz em qual quer situação que seja ele sempre ultrapassará apenas a parte transparente do vidro. 
Cliché Verre feito por extração.
Acima primeira impressão ( do vidro para o papel fotográfico)
Abaixo a segunda impressão ( do fotograma para o papel sensível)



CAMERA PINHOLE

       A câmera em lata nada mais é do que uma pequena câmera escura.  Assim sendo para saber como funciona um pinhole antes precisamos retornamos as origens da fotografia. A câmera escura já era utilizada na Grécia antiga e na idade média para estudar os astros, mas é na renascia que ela adquire mais notabilidade. Este mecanismo de captar a imagem consiste em ser um espaço fechado, todo preto, que pode ir de caixa de fósforos a dimensão de um container. A câmera escura deve obter um pequeno orifício, a fim de captar a luz, isto é, a luz que bate no objeto é projeta inversamente na diagonal da câmera. Isso acontece por que a luz anda em linha reta, então a luz da extremidade superior irá se projetar na extremidade inferior da câmera escura. Perceba que existem três elementos em questão o objeto o orifício e o interior escuro da câmera, independente do ponto onde estiver a luz, ela sempre entrará por esse orifício através de uma linha retilínea, e esse raciocínio explica por que a imagem se projeta inversamente dentro da câmera escura. 
Pinhole, 21 segundos de exposição.
Lata formato expandido.
Média profundidade de campo, foco suave. 

      Após compreendido essa questão, fica mais fácil de entender o pinhole, que é na verdade uma câmera escura pequena. No século XVIII começa-se a desenvolver pesquisas para captar imagens de uma maneira duradoura, e é com base nesses estudos que surge às primeiras impressões fotográficas. Hoje nos temos o recurso de usar o papel fotossensível, mas os primeiros testes para captar imagens eram feitos com vidros cobertos de sais de prata misturados com gema de ovo, o qual eram usado  para espalhar os haletos de prata sobre o vidro e este também servia como uma base transparente que não interferia na captação da luz. O cristais de prata são sensíveis a luz, isso quer dizer que elas são moléculas que tem capacidade de se modificarem quando expostos a luz. E esse fenômeno é notado através da coloração preta que fica sobre o papel. Quanto mais luz o papel pega mais sais de prata se transformam, cada ponto de luz marca o papel conforme a sua intensidade e é assim que surge a imagem. E essa contextualização que hoje é comum para nos, exigiu muita investigação de cientistas e artista de outrora. Diante disso, estendesse - se que a invenção do pinhole aconteceu em decorrência da união da câmera escura com o material fotossensível. 

REFLEXÕES E LEMBRANÇAS – CONVÍVIO COM OS COLEGAS.

     Percebi que durante todas as atividades a turma se empenhou para desenvolver os trabalhos de uma maneira bem criativa. Um dos que mais admirei foi do meu colega Robsom Gonçalvez, o qual se inspirou no Pollock para criar o seu Cliche Verre. Não sei dizer ao certo, se sua intencionalidade era de fazer uma releitura, testar os respingos de tinta sobre o vidro para ver o resultado de suas texturas ou se era de vivenciar, de sentir o expressionismo abstrato a partir da técnica do Cliche Verre, no entanto independente de sua busca, e dos demais colegas, eu enxerguei  no respaldo de cada um o tempo, explico, a maneira como nos manuseamos as  primeiras tecnologias de capturar imagens com os sentimentos mais contemporâneos. É um dialogo de dois tempos diferentes, existindo ao mesmo tempo.

(simulação de um pinhole mal manipulável )
Pinhole, 21 segundos de exposição.
Furo largo, 4 mim.  Desfocado.

      Um acontecimento espontâneo e único que vale ser lembrado é que a primeira vez que entramos no laboratório de fotografia, o português falado foi traduzido para libras em meio à escuridão parcial.  Isso por que, Cintia Pereira, uma colega, que conhece os mais singulares segredos do silencio, tem um desempenho que merece qual quer façanha. Durante as atividades surgiram vários planos para além da cadeira de introdução a fotografia, claro, cada planejamento futuro estava de acordo com as particularidades de cada colega, pois afinal existe um grande campo para a fotografia. Um que me atravessou foi o de  criar histórias em quadrinhos a partir do clichê verre, é como se fazer uma prática artística dialogar com outras. Esta foi uma idéia de projeto que foi criada e equipe, e esta a ser pensada. Em fim na trajetória desse primeiro semestre houveram passos infalsos como brigas, erros, atrasos, esquecimento de material, entretanto, toda essas peculiaridades de nosso comportamento foram discutidas, advertidas e refletidas em coletivo e individualmente. Pois, tudo que estamos aprendendo dentro da universidade tem o ideal de retornar para comunidade, e a universidade é sustentada pelos impostos de muitas mãos exploradas, então esse retorno, no mínimo deve ser um retorno digno, por que essas mãos merecem nosso melhor potencial.

Nota: A  linguagem utilizada para a exemplificação das atividades foi a mais sucinta possível, pois explicar as práticas de fotografia atrelada a sua teoria abrange uma explicação muito mais contextualizada do que aqui apresentada.  Foi de iniciativa própria atribuir um texto pedagógico como descrição de cada fotografia apresentada. 


Por: Claudia Rekowsky Bistrichi 
Estudante de Artes Visuais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul 


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Robson Gonçalves - Introdução à Fotografia

          
           

  Releitura Fotográfica 


Minha releitura se baseou na obra "Untitled #92" da fotógrafa americana Cindy Sherman.


"Cindy Sherman tornou-se famosa pelas imagens que faz de si mesma. Embora seja a protagonista de todas elas, essas fotografias não cabem na definição autorretrato: mostram, ao invés de sua verdadeira face, personagens construídos e incorporados por ela que suscitam uma série de reflexões. Ao longo de sua carreira, explorou de forma eloquente e provocadora a construção da identidade contemporânea na arte através de representações elaboradas a partir de uma ilimitada oferta de imagens (em revistas, programas de televisão, filmes, internet e imagens clássicas)." Fonte: http://foto.espm.br/index.php/referencias/a-fabrica-de-mulheres-de-cindy-sherman/

("Untitled #92 - Cindy Sherman)
















(Releitura 1 - Na foto Claudia Bistrichi)












(Releitura 2 - Na foto Claudia Bistrichi)



(Releitura 3 - Na foto Claudia Bistrichi - Foto realizada sem o auxilio de tripé)




  Cliché Verre   



            

Cliché Verre  2 (negativo)
Cliché Verre 2 (positivo)

Cliché Verre 1 (negativo)




 Fotogramas  



 Fotograma "Frida Kahlo" (negativo)
 Fotograma "Frida Kahlo" (positivo)
 Fotograma 1 (negativo)
 Fotograma 2 (negativo)
Fotograma 3 (negativo)
 Fotograma 3 (positivo)

                                                              Fotograma 4 (negativo)




                                                                        Pinhole   


Pinhole (negativo)
 Pinhole (positivo)




Fotografia Analógica 





(Fotografia analógica)